
Por enquanto só posso dizer que não há nada a dizer. Eu não queria ter pressa, e agora só não quero me perceber. Um estado de anestesia se mistura com sinestesia, é simplesmente o começo do que já terminou. Não estou cometendo um erro repetidamente, apenas estou dando um passo de cada vez, pois sempre soube que em todos os finais o caminho era o mesmo, só quero fazer diferente dessa vez.
Na verdade eu não quero pensar no que pode acontecer, não há conseqüências, só tenho esse momento, e nem o antes pode causar influencia sobre mim. Acontece que não consigo pensar em outra saída, e isso não quer dizer que seja ruim.
Todos os dias eu acordei querendo realidade, depois acordei morrendo em fantasias. E morrer tem sentido diferente do que acreditei, é um morrer e viver novamente, repetidas vezes, repetidas chances, sempre morri e nasci por um único motivo, motivo que mora em mim sem intenção de se mudar. Sempre quis negar tal existência, mas viver de outra forma seria suicídio.
Talvez agora seja diferente mesmo, é como estar dormindo, seu corpo descansa e sua mente flui em sonho. Não deixei de viver nem ser feliz por um segundo. Sorri, chorei, falei, ouvi, amei, fiz planos, mas nunca deixei de ser a mesma.
O que mais admiro nas mudanças são os infinitos jeitos de ver a mesma coisa. Eu consigo ser a mesma de anos atrás, posso sentir a nostalgia de um aperto de mão disfarçado, mas sinto uma harmonia imensa com meus sentimentos e a razão. Sei que a qualquer momento tudo pode mudar e até me machucar, mas o que antes era minha maior preocupação hoje é o que mais me atrai: a adrenalina de correr de olhos vendados.
Todos os dias espero a surpresa, fico ansiosa com cada instante, como se minha vida começasse a partir do momento que abro os olhos de manhã. O antes agora é só uma cicatriz que precisava ficar em mim, eu preciso viver agora, e espero que o amanhã nunca chegue.
Acredito que não seja nenhuma loucura querer viver assim, loucura foi me ver vivendo assim. Depois de tantos dias que quase nem passaram é estranho me ver nesse momento tão agradável. Eu sabia que hora ou outra tudo ficaria calmo, mas nunca pensei que pudesse me dar tão bem comigo mesma. Loucura ou sanidade, sonho ou realidade, tanto faz, é a tal da falta de juízo tomando conta de mim novamente, a diferença é que agora não passa disso.
Na verdade eu não quero pensar no que pode acontecer, não há conseqüências, só tenho esse momento, e nem o antes pode causar influencia sobre mim. Acontece que não consigo pensar em outra saída, e isso não quer dizer que seja ruim.
Todos os dias eu acordei querendo realidade, depois acordei morrendo em fantasias. E morrer tem sentido diferente do que acreditei, é um morrer e viver novamente, repetidas vezes, repetidas chances, sempre morri e nasci por um único motivo, motivo que mora em mim sem intenção de se mudar. Sempre quis negar tal existência, mas viver de outra forma seria suicídio.
Talvez agora seja diferente mesmo, é como estar dormindo, seu corpo descansa e sua mente flui em sonho. Não deixei de viver nem ser feliz por um segundo. Sorri, chorei, falei, ouvi, amei, fiz planos, mas nunca deixei de ser a mesma.
O que mais admiro nas mudanças são os infinitos jeitos de ver a mesma coisa. Eu consigo ser a mesma de anos atrás, posso sentir a nostalgia de um aperto de mão disfarçado, mas sinto uma harmonia imensa com meus sentimentos e a razão. Sei que a qualquer momento tudo pode mudar e até me machucar, mas o que antes era minha maior preocupação hoje é o que mais me atrai: a adrenalina de correr de olhos vendados.
Todos os dias espero a surpresa, fico ansiosa com cada instante, como se minha vida começasse a partir do momento que abro os olhos de manhã. O antes agora é só uma cicatriz que precisava ficar em mim, eu preciso viver agora, e espero que o amanhã nunca chegue.
Acredito que não seja nenhuma loucura querer viver assim, loucura foi me ver vivendo assim. Depois de tantos dias que quase nem passaram é estranho me ver nesse momento tão agradável. Eu sabia que hora ou outra tudo ficaria calmo, mas nunca pensei que pudesse me dar tão bem comigo mesma. Loucura ou sanidade, sonho ou realidade, tanto faz, é a tal da falta de juízo tomando conta de mim novamente, a diferença é que agora não passa disso.
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