quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A impossivel chance...


Se um dia eu te falar que acabou, por favor, não acredite. Seria só mais um plano, uma tática de tentar trazer você pra mim. Se eu te falar que não posso mais viver sem você, me olhe nos olhos e diga a verdade, não importa qual seja, sempre será melhor. Tudo isso porque eu amo você, e o amor é tudo que posso te oferecer, o que vier depois é consequência.
Mas, de verdade, se você me diz que quer nunca mais me ver, por mais difícil que seja, eu vou simplesmente me conformar. Se me disser que me quer, peço que queira realmente, assim posso te amar sem culpa. Mas seja sincera, me fale o que sente, mais que isso, fale o que quer, pois o quer está acima de qualquer decisão. Quando você quiser acontecerá, quando disser 'não' assim será.
Mas, se por acaso, sem mais nem menos eu desaparecer, você até me encontrar por ai feliz, sem nem te perceber, sem nenhum aviso prévio quer dizer que você não mora mais em mim, nem eu vivo por você. Se esse dia chegar, talvez até pode chegar, esteja ciente de que nunca mais a perturbarei, nunca mais desejarei seus beijos, seu corpo. Só peço que sinta fielmente que eu não significo nada para você, nem para uma diversão qualquer sua. Peço que pense bem se sua vontade acabou mesmo, porque se sim e se o dia chegar nós não seremos mais que duas estranhas, mas se não, me desculpe, você perderá alguém que daria a vida por você!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

3 anos depois...





Por enquanto só posso dizer que não há nada a dizer. Eu não queria ter pressa, e agora só não quero me perceber. Um estado de anestesia se mistura com sinestesia, é simplesmente o começo do que já terminou. Não estou cometendo um erro repetidamente, apenas estou dando um passo de cada vez, pois sempre soube que em todos os finais o caminho era o mesmo, só quero fazer diferente dessa vez.
Na verdade eu não quero pensar no que pode acontecer, não há conseqüências, só tenho esse momento, e nem o antes pode causar influencia sobre mim. Acontece que não consigo pensar em outra saída, e isso não quer dizer que seja ruim.
Todos os dias eu acordei querendo realidade, depois acordei morrendo em fantasias. E morrer tem sentido diferente do que acreditei, é um morrer e viver novamente, repetidas vezes, repetidas chances, sempre morri e nasci por um único motivo, motivo que mora em mim sem intenção de se mudar. Sempre quis negar tal existência, mas viver de outra forma seria suicídio.
Talvez agora seja diferente mesmo, é como estar dormindo, seu corpo descansa e sua mente flui em sonho. Não deixei de viver nem ser feliz por um segundo. Sorri, chorei, falei, ouvi, amei, fiz planos, mas nunca deixei de ser a mesma.
O que mais admiro nas mudanças são os infinitos jeitos de ver a mesma coisa. Eu consigo ser a mesma de anos atrás, posso sentir a nostalgia de um aperto de mão disfarçado, mas sinto uma harmonia imensa com meus sentimentos e a razão. Sei que a qualquer momento tudo pode mudar e até me machucar, mas o que antes era minha maior preocupação hoje é o que mais me atrai: a adrenalina de correr de olhos vendados.
Todos os dias espero a surpresa, fico ansiosa com cada instante, como se minha vida começasse a partir do momento que abro os olhos de manhã. O antes agora é só uma cicatriz que precisava ficar em mim, eu preciso viver agora, e espero que o amanhã nunca chegue.
Acredito que não seja nenhuma loucura querer viver assim, loucura foi me ver vivendo assim. Depois de tantos dias que quase nem passaram é estranho me ver nesse momento tão agradável. Eu sabia que hora ou outra tudo ficaria calmo, mas nunca pensei que pudesse me dar tão bem comigo mesma. Loucura ou sanidade, sonho ou realidade, tanto faz, é a tal da falta de juízo tomando conta de mim novamente, a diferença é que agora não passa disso.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Me diz?

Eu juro não saber o que acontece, nunca soube na verdade, mas de uns dias pra cá minha cabeça está revirada, sem sentido.
Não acho nenhum pensamento lógico, nem mesmo uma saída. Estou perdida, mal posso respirar. Parei de beber, larguei o cigarro, não escrevi mais cartas, me escondi e nunca mais me acharam. Porque será que eu sempre me perco em mim mesma? Porque eu sempre dou os passos errados? E porque minhas perguntas nunca encontram suas respostas?
Agora estou sozinha, mas porque eu quero estar, mas não é uma solidão boa, livre, é depressiva e sufocante. E meus pensamentos continuam uma dúvida.
Ainda não sei se me desgrudo do passado ou procuro um futuro, mas o passado nem encontro mais em mim, e meu presente é vago demais para achar um futuro bom. Só sei que estou caindo do abismo, que quanto mais caio mais longe estou do chão.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EGOÍSMO

Você ta me tirando o sono. Não durmo há semanas. Só fico pensando quem está em seu coração agora, quem está em seus pensamentos agora, quem recebe suas ligações de madrugada quando você estiver de bobeira, quem sente teu cheiro (naquela parte do pescoço que eu sempre amei cheirar), quem beija teu corpo, quem ouve teu orgasmo. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO, não sou eu, não e mais uma vez não.
É por isso que resolvi mandar em você, resolvi pôr regras em sua vida:


Te proíbo de amar qualquer pessoa por ai, a não ser eu é claro, alias é regra me amar até o fim.
Te proíbo de olhar para qualquer pessoa que esteja por perto, mas se for eu, quero que me olhe, e que eu veja o infinito nos olhos teus.
Te proíbo de falar com qualquer um, e quando eu estiver conversando com você, diga todos os seus pensamentos malucos que ninguém entende, conte como foi seu dia e me faça rir.
Te proíbo de beijar alguém, mas me beije, como se fosse o ultimo beijo, tire meu fôlego, deixe seu gosto para eu sempre lembrar.
Te proíbo de trepar com qualquer um, ESSA REGRA É A MAIS RIGOROSA, saia da regra que eu te amarro pra nunca mais soltar. Mas que o nosso sexo não seja sexo, e sim amor, e que dure horas sem interrupções.

Te obrigo a apagar o passado em que eu esteja ausente, não me agrada pensar que não fui o único na sua vida.
Te obrigo a ser feliz de qualquer maneira, e que tenha sempre aquele sorriso no rosto que eu amo tanto.
Te obrigo a ter sempre essa beleza, por fora e por dentro claro, é obrigatório ser assim mesmo que mude.

Sugiro que case comigo, pra eu te ter pra sempre.
Sugiro que esteja ao meu lado todos os dias, 24 horas por dia, que eu acorde e veja seu rosto, que eu durma sentindo teu cheiro, que eu passe noites inteiras só te olhando dormir.
Sugiro que sonhe comigo todas as noites, e que sempre seja um sonho bom.
Sugiro que me dê a honra de te amar pro resto da vida e que a morte nunca nos separe.

Desejo que cumpra todas as regras, obrigações.

Meu egoísmo me deixou imaginar uma vida mais feliz, não feliz por te obrigar, mas feliz por você cumprir todas as regras.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quando veio o arrepio, veio também a vergonha, levando o sossego, o sono, e o juízo pra bem longe. Se eu não posso controlar os sentidos, ninguém mais pode. Não adianta eu ficar me iludindo com a promessa a mim mesma de que eu vou mudar, vou esquecer e vou ser feliz assim. Felicidade é uma coisa passageira, não é o que a gente alcança e fica pra sempre, ela vem e vai facilmente. E a minha foi faz tempo, as vezes vem, as vezes vai, mas nunca fica.
E agora o que sobrou são os restos de alguém, alguém que nunca muda, que me assombra e me enlouquece. Tira meu sono, me vira do avesso e me segue sem querer.
Ontem eu tinha vontade de ligar, de conversar, mesmo que não tivesse nada pra dizer. Hoje até penso em ligar, mas só pra saber como está, se alguma coisa mudou, mas sinto vergonha, pois sei que sou o grão de poeira no Universo, e se eu estiver bem, mal, cansada, morta, nada importa, nada muda, nada fica.
Ontem o sono demorou pra chegar, meus pensamentos quase que eram só um, pensava em outras coisas, outras pessoas, outros métodos de pensar, mas nada me tirava os pensamentos de um pensamento logo ali. Passei quase a noite toda acordada, e o vento batendo na minha janela, e a chuva também. Era um vento quente e uma chuva fresca. Logo veio o arrepio...

sábado, 14 de novembro de 2009

Ela finge, mas ela quer

Ela não queria saber de mim, não queria me ver, não queria que estivesse ali, e mesmo assim eu estava, e porque estava se tanto tempo me falam para sair de lá?
Será que fiquei tanto tempo porque gosto de sofrer? Será mesmo assim que a minha vida vive? Não é possível que isso aconteça, se fiquei foi porque por algum motivo qualquer eu ainda via aquele brilho nos olhos, nos olhos dela. Um brilho que não me deixa partir, um brilho que me prende dia e noite sem que eu possa ao menos respirar.
Há quem duvide disso, ela mesma já duvidou milhões de vezes, e com isso até eu cheguei a desacreditar.
Não entendo esses motivos e razões que me deram para essa distancia toda. Não entendo porque é só eu chegar que tudo começa: sorriso, olhos, boca, respiração ai vem o desejo a vontade a aproximação. No final eu volto pra casa sorrindo, e ela... Ela finge que não sentiu nada e que tudo é só coisa da minha cabeça
Talvez seja, talvez não, obviamente não, mas ela quer que sim.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

É a primeira vez que me sinto viva em meses, o sorriso não sai do meu rosto e parece que tudo é mais bonito. Não sei se foi impressão minha, mas eu vi alguma coisa crescendo e acontecendo em cada segundo. Meu coração instantaneamente acelerou, minhas mãos tremulas minhas pernas bambas e eu só sinto uma felicidade imensa quando lembro. Pode ter sido apenas uma noite, pode ter sido só mais um beijo, pode ser que nem aconteça novamente, mas por um instante não existia nada alem daquilo, por um instante éramos dois em um. Minhas palavras podem ter estragado pelo menos metade de tudo, meu jeito desastrado por ter estragado a outra metade, mas acho que foi perfeito de qualquer jeito. E depois, aah depois, depois veio perto, veio se aproximando, meio que encurralando só por pura diversão, e como eu gosto daquela diversão! Mais tarde veio me pedindo que parasse de abusar, e eu não tinha nem começado, mandou que parasse como quem quer fugir do perigo. Aaaai se viesse comigo viver perigosamente, se viesse não se arrependeria, eu sei, sobra tanta falta de juízo!